YOLANDA BOTELHO

YOLANDA  BOTELHO
EU,YOLANDA

Este "meu" Desassossego...

Tudo quanto fazemos, na arte ou na vida, é a cópia imperfeita do que pensámos em fazer. Desdiz não só da perfeição externa, senão da perfeição interna; falha não só à regra do que deveria ser, senão à regra do que julgávamos que poderia ser. Somos ocos não só por dentro, senão também por fora, párias da antecipação e da promessa

Fonte: "Livro do Desassossego"
Autor:

Fernando Pessoa


Viver é ser outro. Nem sentir é possível se hoje se sente como ontem se sentiu: sentir hoje o mesmo que ontem não é sentir - é lembrar hoje o que se sentiu ontem, ser hoje o cadáver vivo do que ontem foi a vida perdida

Fonte: "Livro do Desassossego

Autor: Fernando Pessoa




terça-feira, 24 de março de 2009

THOMAS MANN

THOMAS MANN (1875 - 1955)

Thomas Mann nasceu em 1875, em Lübeck (Alemanha), filho de um rico burguês alemão e de uma brasileira. Após a morte de seu pai, em 1891, mudou-se para Munique, onde freqüentou os círculos intelectuais da universidade local.

Após trabalhar em um escritório de seguros e editar o jornal satírico-humorístico, Simplicissimus, ele resolveu dedicar-se exclusivamente à literatura. Seus primeiros contos estão reunidos em O Pequeno senhor Friedemann (1898). Em 1901, sacudiu meios literários europeus com a novela Os Buddenbrooks, baseado na decadência de sua própria família.

Em 1905, casou-se com Katja Pringsheim. Em 1912, lançou a novela A Morte em Veneza, considerada uma de suas obras-primas.

Em 1924, Mann publicou A montanha mágica, obra onde ele compara o mundo, especialmente a Europa pós Primeira Guerra Mundial, a um sanatório de tuberculosos.

Recebeu o Prêmio Nobel de Literatura de 1929 e, quatro anos depois, quando Hitler se tornou chanceler na Alemanha, mudou-se para a Suíça e passou a editar o jornal Mass und Wert.

Nessa época Mann deu início à tetralogia bíblica sobre José, com o livro José e seus irmãos (1933), obra que condena o racismo em geral e o anti-semitismo em particular.

Em 1938, mudou-se para Nova Jersey (EUA) e lecionou na Universidade de Princeton. Entre 1941 e 1952, estabeleceu-se ao sul da Califórnia, recebeu o título de cidadão norte-americano e publicou Doutor Fausto (1947).

Mann visitou diversas vezes as Alemanhas pós Segunda Guerra Mundial, mas recusou-se voltar a viver no país. Em 1952, mudou-se para Zurique (Suíça), onde faleceu, em 1955.

Escreveu também os livros Tônio Kroeger (1903), Tristão (1903), Sua alteza real (1909), O jovem José (1934), José no Egito (1936), Carlota em Weimar (1939), As cabeças trocadas (1940), José, o provedor (1943), O eleito (1951).

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