é na calma do entardecer
que olhando o mar te revejo....
procurando pedras brancas
para me encher o regaço e a alma.
é na calma do entardecer
que me torno ave,
e que as minhas asas são azuis
e que o pôr do sol torna rubras....
sinto uma brisa
leve
que me refresca a alma e as asas.
hoje não vou voar.
olhando o mar te revejo......
isso basta.
Yolanda
YOLANDA BOTELHO
EU,YOLANDA
Este "meu" Desassossego...
Tudo quanto fazemos, na arte ou na vida, é a cópia imperfeita do que pensámos em fazer. Desdiz não só da perfeição externa, senão da perfeição interna; falha não só à regra do que deveria ser, senão à regra do que julgávamos que poderia ser. Somos ocos não só por dentro, senão também por fora, párias da antecipação e da promessa |
Fonte: "Livro do Desassossego" Fernando Pessoa |
Viver é ser outro. Nem sentir é possível se hoje se sente como ontem se sentiu: sentir hoje o mesmo que ontem não é sentir - é lembrar hoje o que se sentiu ontem, ser hoje o cadáver vivo do que ontem foi a vida perdida |
Fonte: "Livro do Desassossego Autor: Fernando Pessoa |

sábado, 5 de setembro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
O querer e o amor, são geralmente azuis...
ResponderEliminarADORO POEMAS QUE FALAM DE MAR.BEIJINHOS
ResponderEliminar