A la desierta plaza
conduce un laberinto de callejas.
A un lado, el viejo paredón sombrío
de una ruinosa iglesia;
a otro lado, la tapia blanquecina
de un huerto de cipreses y palmeras,
y, frente a mí, la casa,
y en la casa la reja
ante el cristal que levemente empaña
su figurilla plácida y risueña.
Me apartaré. No quiero
llamar a tu ventana... Primavera
viene ?su veste blanca
flota en el aire de la plaza muerta?;
viene a encender las rosas
rojas de tus rosales... Quiero verla...
Poemas de Antonio Machado
YOLANDA BOTELHO
EU,YOLANDA
Este "meu" Desassossego...
Tudo quanto fazemos, na arte ou na vida, é a cópia imperfeita do que pensámos em fazer. Desdiz não só da perfeição externa, senão da perfeição interna; falha não só à regra do que deveria ser, senão à regra do que julgávamos que poderia ser. Somos ocos não só por dentro, senão também por fora, párias da antecipação e da promessa |
Fonte: "Livro do Desassossego" Fernando Pessoa |
Viver é ser outro. Nem sentir é possível se hoje se sente como ontem se sentiu: sentir hoje o mesmo que ontem não é sentir - é lembrar hoje o que se sentiu ontem, ser hoje o cadáver vivo do que ontem foi a vida perdida |
Fonte: "Livro do Desassossego Autor: Fernando Pessoa |

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
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