de onde vim,
do fundo do meu peito,
onde talvez tenha
guardada, alguma
das tuas penas
que se me colaram à alma.
para onde vou,
para a terra das dúvidas
em que flutua
a minha alma,
depois de desfolhar a frio
o que colocaste em
minhas mãos.
criança grande, insegura
por um passado recente.
receoso de voltar
a passar pela terra das
infinitas saudades....
do que foi e do que virá.
amigo,amigo quero chamar-te,
a tua sensibilidade é uma flor de espuma
pousada em minha mão.
assusta-me mexer nela
tão flor,tão pura,tão humana...
tenho de respirar,
pensar,
percorrer a tua estrada,
sentir os teus receios,
e se aceitares oferecer-te meu ombro
não para chorares
mas para com amizade
caminhares seguro.....

YOLANDA